quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dicas de Viagem


Dicas
para sua viagem


Bagagem 
Você sabe montar sua mala? 
Você deve levar uma mala que possa carregar sozinho. 
- Deve ser leve e fácil de carregar, com roupas que você realmente vá usar. Escolha peças básicas e que combinem em várias opções. 
- Leve acessórios para incrementar o visual. Eles não ocupam muito espaço na mala. 
- Para roupas amassadas ou com marcas, pendure a peça em um cabide e deixe no banheiro enquanto o chuveiro está ligado. Com o vapor as camisas perdem as marcas mais evidentes. 
- É importante levar uma sacola dentro da mala, para casos de aumento de bagagem no retorno. 
- Leve uma bolsa com remédios que você geralmente utiliza para problemas comuns de saúde.

Peso da bagagem
Para embarque em viagens de avião, é estipulado um peso máximo para cada mala que você levar. A quantidade permitida é definida pelas companhias aéreas, mas existe um limite padrão.

- Vôos nacionais
Classe econômica - 20 quilos
Classe executiva ou 1ª classe - 30 quilos
Vôos com 20 lugares - 10 quilos

- Vôos Internacionais
Classe econômica - 32 quilos, 158 cm (2 volumes)
Classe executiva ou 1ª classe - 32 quilos, 158 cm (2 volumes)

Cuidados com a bagagem no embarque
1. Coloque na parte externa e interna de valises, bolsas, malas e sacolas, uma etiqueta com nome, endereço e telefone;
2. Personalize a mala, com adesivos e fitas coloridas para facilitar o reconhecimento; 3. Na hora do check-in, verifique se a funcionária da companhia aérea etiquetou corretamente a sua mala, identificando o destino certo. Da mesma forma, confira os canhotos de recibos de entrega de bagagem. Para cada volume, é necessário um comprovante;
4. Retire as etiquetas com códigos de aeroporto coladas em vôos anteriores; 
5. Ao retirar a bagagem na esteira, verificar se não há outras iguais. A lei proíbe que em vôos internacionais seja exigida a apresentação do tíquete de bagagem na saída;
6. Dinheiro, documentos, máquinas e jóias devem ir na bagagem de mão;
7. Toda mala deve estar fechada e lacrada com cadeados;
8. Nas conexões prefira fazer novo check-in;
10. Seja pontual na hora do embarque; 
11. Leve medicamentos de primeiros socorros, enjôos e desarranjos intestinais, analgésicos, antiácidos, antigripais e remédios específicos com receitas médicas.

Bagagem extraviada
- as empresas são obrigadas a pagar US$ 20 por quilo de bagagem extraviada em vôos internacionais;
- em vôos nacionais, o Código Brasileiro da Aeronática obriga o pagamento máximo de 150 Obrigações do Tesouro Nacional (OTNs); 150 OTNs valem R$ 3.085;
- ao constatar o sumiço da mala, registre imediatamente a reclamação no balcão da companhia aérea;
- preencha o Relatório de Irregularidade de Bagagem (RIB) e detalhe tudo o que estava dentro da mala; 
- declare os valores de sua bagagem antes do embarque (com pagamento de uma taxa suplementar). A empresa tem o direito de verificar o conteúdo da bagagem sempre que houver valor declarado.


Passaporte  

O passaporte é um documento emitido pela Polícia Federal que permite a saída do Brasil, exceto quando sua viagem é para algum país do Mercosul, que não há necessidade desse documento.
Como e onde tirar o passaporte?
Em Curitiba, procure a DELEMAF - Delegacia Marítima, Aérea e de Fronteiras - (Polícia Federal) 
Rua. Dr. Faivre, 1212 - Centro - www.dpf.gov.br 
Horário de atendimento: das 08h às 16h
 

Documentos Necessários
- RG para maiores de 18 anos, certidão de nascimento para menores que não tenham identidade e certidão de casamento para mulheres casadas que não tenham essa condição expressa na carteira de identidade;
- Título de eleitor e comprovante de votação das eleições anteriores ou declaração da justiça Eleitoral da Zona comprovando a votação;
- Certificado de reservista para homens entre 18 e 45 anos;
- Comprovante de residência;
- CPF original (no caso de menores o número do documento dos pais para pagamento da taxa);
- Certificado de naturalização (para estrangeiros naturalizados); 
- Duas fotos 5 x 7 recentes (máximo 6 meses), datadas, com fundo branco em papel liso;
- Formulário de requerimento de passaporte (disponível na própria Delegacia da Polícia Federal ou à venda em papelarias). Deve ser preenchido à máquina ou letra de forma com caneta esferográfica azul ou preta;
- Comprovante de pagamento da taxa de R$ 89,71 (deve ser feito no Banco do Brasil e é necessária a apresentação do CPF). OBS: O kit dos Correios custa R$ 135,57;
- Os menores de 18 anos devem ter autorização dos pais, com firma reconhecida em cartório.

Visto  
Como retirar o visto
Para obter o Visto, você terá de marcar uma entrevista na embaixada ou no consulado do país de destino. Cada nação tem um procedimento próprio para liberação do documento.

Estados Unidos
Taxas: R$ 45 + US$ 100
Informações: (11) 5186-7000
Agendamento de entrevista:
(21) 4004-4950
www.visto-eua.com.br
www.embaixada-americana.org.br
Egito
Taxa: R$ 80
Informações: (21) 3284-8184
www.opengate.com.br/embegito/


Canadá
Taxa variável

Informações: (11) 5509-4343.
Japão
Informações: (41) 3322-4919
www.br.emb-japan.go.jp/


República Tcheca 
Não precisa de visto
Informações: (11) 3031-1729
www.mfa.cz/saopaulo

Austrália
Taxa: R$ 134
Informações: (11) 3085-6247
México
Taxa do documento de legalização:
R$ 84

Informações: (11) 3081-4144

Cuba
Informações: (11) 3873-4537

Índia
Taxa: R$ 145
Informações: (11) 3171-0340
www.indiaconsulate.org.br

Hungria
Não precisa de visto
Informações: (11) 5506-5011
www.hungria.org.br

Passagens 

Descontos 

Passagens aéreas:

* Crianças de até 2 anos pagam 10% do valor da passagem, mas sem direito a assento;
* Dos 2 aos 12 anos, o desconto é de 50%;
* Algumas companhias oferecem tarifas promocionais para famílias, na baixa temporada. Em vôos fretados, essas vantagens não valem; 
* passageiros menores de 12 anos podem participar dos programas de milhagem e conquistar passagens grátis.

Passagens de trem (Europa):
* entre 12 e 25 anos paga 70% do valor do bilhete 
* crianças de 4 a 11 anos pagam apenas a metade 
* menores de 4 anos as viagens são grátis.

Transportes públicos:
* Nas cidades da Europa e dos Estados Unidos, os transportes públicos dão descontos de 50% para as crianças.

Embaixada do Egito no Brasil

embegito
.Embaixada
da República Árabe do Egito
no Brasil
Quarta-feira, 16 de Dezembro de 19109 - 23:12 hs 



Click aqui para ouvir o Hino Nacional do Egito
GOVERNOINFORMAÇÕES GERAIS .... .......NEGÓCIOS
PresidênciaHistória.Associação de Exportação
Ministério das Relações Exteriores Política.Federação de Indústrias
Ministério da Economia e Comércio ExteriorEconomia.Mercado de Ações e Cotações
Ministério do Turismo.TurismoInformações de Investimentos 
Serviço de Informação do GovernoCultura  
Outras InformçõesDados 
 
  PEDIDO DE VISTO 
Embaixada da República Árabe do Egito em Brasília
Embaixador Dr. Ahmed Hassan Ibrahim Darwish
SEN Av. das Nações Lote 12 - Cep: 70.435-900 - Brasília, DF
Telefone: (55 61) 3323-8800, Fax: (55 61) 3323-1039, e-mail: embegito@opengate.com.br
Consulado do Egito no Rio de Janeiro
Cônsul Ministra Plenipotenciária Amany Mohamed Kamal El Etr
Rua Muniz Barreto, 741 - Botafogo - Cep: 22.251-090 - Rio de Janeiro, RJ
Telefone: (55 21) 2554-6664/6318, Fax: (55 21) 2552-8997
  Escritório Comercial do Egito em São Paulo
Ministro Plenipotenciário Comercial Mahmoud Murad Hassan Mazhar
Av. Paulista 726, 8º andar, Conj. 802 - Cep: 01.310-910 - São Paulo, SP
Telefone: (55 11) 3284-8184, Fax: (55 11) 3283-5187, e-mail: emb.egito@sti.com.br


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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Roupas Muçulmanas no Egito


Roupas muçulmanas no Egito

Dezembro 23, 2008
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3 Votes


Ir para o Egito ou qualquer outro país muçulmano é dar de cara com roupas que não estamos acostumados a ver. No Egito, as mulheres muçulmanas possuem diversos estilos, desde as que usam véu como as que não usam. Por isso, como estrangeira, sempre gostei de ficar observando a forma com que se vestiam e não sabia como algumas prendiam o véu tão certinho na cabeça, que nada saía do lugar, enquanto eu às vezes demorava um bom tempo para conseguir colocar o véu e mesmo assim ele ficava sambando na minha cabeça. Eu acabei criando a teoria de que as egípcias já nascem com a cabeça com um formato bom para o véu, enquanto a minha sei lá! Mas com o tempo fui aprendendo técnicas e pedindo ajuda as meninas egípcias, e hoje coloco um hijab até sem olhar no espelho (ohh evolução!).
Pois bem, nesta história toda, só uma coisa me irrita. Quando alguém vê minha foto de hijab – que está na minha mesa de trabalho – ou mesmo algum familiar ou amigo me vê com o apetrecho, sempre tem um que solta: ” nossa, mas você tinha que usar a burca????”
Bom, só posso responder que está é uma pergunta meio burra e mostra como a sociedade ainda tem uma visão nada certo ou clara sobre o que é o Islã, e como misturam isso com cultura e povos. A burca é uma veste toda azul que tem uma redinha na área dos olhos e cobre a mulher por completo não dá pra ver nem o formato do corpo dela, só do “cucuruco” da cabeça mesmo.  É uma veste do Afeganistão, que não é nem país árabe. Sim, eles são muçulmanos, mas não é porque as mulheres de lá usam isso que todo véu chama burca e toda muçulmana é oprimida e obrigada a usar a tal burca. Como disse, é uma roupa daquela região e não é algo pedido no Alcorão. O que está no livro sagrado é que a mulher só pode mostrar o rosto e as mãos e usar roupas que não marquem seu corpo.
Pois bem, indo para o Egito, que é um país muçulmano, você vai ver diversos tipos de vestimentas, algumas até inspiradas em modelos ocidentais, já que o país é bem cosmopolita e tem muito contato com o exterior. Dentre as mulheres que se cobrem, a peça mais usada é o hijab:
1
Crédito BBC
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Egípcias de hijab
Mas por lá, também existem mulheres que seguem mais a risca a vestimenta correta, usando vestidos largos e um hijab maior e mais largo, que chama khimar. É um véu bem longo e que às vezes chega quase até a cintura. Tem outros tipos também, como o chador.
4
Crédito BBC
Agora o que sempre atrai mais olhares para quem vem de fora é o niqab, que cobre todo o corpo e só deixa os olhos da mulher de fora. Geralmente a roupa é toda preta e muitas ainda usam luvas, para nem as mãos mostrarem, mas é diferente da burca, como vocês podem ver nas fotos.
2
Crédito: BBC
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Duas mulheres de khimar, uma de niqab e a última de hijab
E aí, qual vocês preferem?
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Entry Filed under: No Egito. .

Fonte do Texto: http://egitoebrasil.com/

Moda

http://mais.uol.com.br/view/49869

Culinária Egípcia - Receitas


CULINÁRIA EGÍPCIA

Bab-El-Moluk - Carneiro do Vale dos Reis

1 colher (sopa) de manteiga sem sal
1 colher (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (sopa) de alcaparras
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (chá) de araruta
1 xícara de leite
100 gramas de azeitonas pretas grandes descaroçadas
pequeno molho de salsa e cebolinha (fôlha)
pequeno galho de manjericão
1 cálice de vinho branco
½ quilo de castanhas
3 línguas de carneiro
1 cebola roxa picada
2 cenouras grandes
2 cravos-da-índia
1 fôlha de louro
Modo de Preparar
Limpar bem as 3 línguas, cobrir com água fria e ferver até soltar as peles. Retirar as peles e dividir ao meio, sobre o comprimento e reservar. Tostar a cebola em manteiga, juntar o açúcar, sal o vontade e deixar escurecer (tomar côr de fumo de charuto). Juntar cenouras em rodelas finas e o restante dos temperos indicados acima.
Colocar as línguas cortadas e refogar em fogo vivo. Molhar com água fria e deixar cozinhar em fogo brando, aos poucos, até que as línguas fiquem macios. Retirar e reservar. Pôr na panela ½ xícara de água, dissolver a araruta e acrescentar fervendo e adicionando o vinho e as azeitonas. Torne a juntar as línguas e esquente.
Cozinhar as castanhas, fazer um purê com o leite, a manteiga, sal e açúcar. Colocar o purê em forma de pirâmide no centro de um belo prato, as línguas ao redor regadas com o próprio molho e rociadas com água-de-rosas. Enfeite com salsa picada e rodelas de limão siciliano. Servir bem quente e, para acompanhar, prefira vinho verde.

Baklava

Ingredientes
1 colher (chá) de suco de limão cravo
4 colheres (sopa) de manteiga sem sal
1 colher (chá) de sal
2 xícaras (chá) de açúcar
100 gramas de tâmaras maduras descaroçadas
500 gramas de farinha de trigo
100 gramas de água-de-rosas
100 gramas de nozes peladas
50 gramas de pistache
2 ovos grandes
Modo de Preparar
Fazer pirâmide com a farinha, abrindo uma cavidade no centro, onde se põe o sal, os 2 ovos e a manteiga. Misturar rancorosamente com as pontas dos dedos, esborrifando a água-de-rosas e amassondo até que não pegar mais nas mãos. Rasgar a massa 2 vêzes, enrolar em bola, e cobrir com pano de linho úmido deixando repousar ½ hora. Preparar o recheio moendo as nozes e pistaches. Misturar açúcar. Abrir a massa e forre com a mesma um ”pirex" deixando o centro aberto para adicionar o recheio em pó (nozes e pistaches) cobrindo logo em seguida com a camada de massa. Pincelar com 1 gema e 100 gramas de manteiga derretida e levar ao forno deixando assar cêrca de 45 minutos. Preparar uma calda grossa com 1 xícara de água, 1 colher (sopa) de água-de-rosas, 1 colher (chá) de suco de limão e 2 xícaras (chá) de açúcar. Quando a calda esfriar, juntar uma colher (café) de baunilha e derrame sobre a torta já assado. Enfeitar com as tâmaras e servir fria, partida em losangos.

Elsk Saraya - Pão Doce de Memphis

Ingredientes
6 colheres (sopa) de mel de abelha
1 queijo cremoso médio
4 pães árabes
Modo de Preparar
Forrar 1 fôrma besuntada com manteiga com o pão partido ao meio. Derramar o mel e juntar grossas fatias de queijo. Levar ao fogo brando até tostar o pão e derreter por completo o queijo. Servir quente, no café da manhã ou lanche.

Fata

Ingredientes
Etapa 1
6 pães sírios médios cortados em cubos de 1x1cm
Óleo para fritura
Etapa 2
300 gramas de alcatra ou contra-filé em cubos pequenos
50 gramas de manteiga para fritar a carne
1 cebola média bem picada
Sal e pimenta síria a gosto
2 conchas de água
Etapa 3
1 e ½ colher (sopa) de melaço de romã ou 1 colher de sopa rasa de açúcar misturado a 2 colheres de sopa rasa de suco de limão
2 colheres (sopa) de tahine
2 conchas do caldo da carne
6 potes de coalhada fresca
1 dente de alho espremido
Etapa 4
3 colheres (sopa) de pinholi
50 gramas de manteiga
Modo de Preparar
Etapa 1
Levar a frigideira ao fogo com o óleo e fritar o cubos de pão até começarem a mudar de cor. Retirar e colocar sobre um papel absorvente. Reservar. (eles vão escurecer um pouco mais)
Etapa 2
Temperar a carne com a cebola, o sal e a pimenta síria. Numa panela, colocar a manteiga e refogar a carne. Vá pingando a água e deixar cozinhar. Desligue e deixar mais ou menos 2 conchas do caldo da carne. Reservar.
Etapa 3
Numa vasilha, misturar todos os ingredientes. O molho deve ter uma consistência mais ou menos grossa (como estrogonofe). Não pode ficar ralo. Reservar.
Etapa 4
Numa frigideira, colocar a manteiga e fritar os pinholis até ficarem dourados. Reservar.
Montagem
Numa travessa de prata, vidro ou inox, colocar: pão frito, molho de coalhada, carne (sem água), pinholis fritos e distribuir 1 colher (chá) de salsa picada.

Gambahri

Ingredientes
4 colheres (sopa) azeite de oliva
1 colher (chá) de mostarda
2 xícara (chá) de amido de milho
2 xícara (chá) de iogurte
pequeno molho de hortelã picadinha
6 tomates sem pele, sem semente
1 quilo de camarões grandes
2 cebolas roxas picadinhas
1 limão siciliano pequeno
1 gengibre bem pequeno
2 dentes de alho grandes
2 fôlhas de aipo
sal à vontade
Modo de Preparar
Limpar os camarões e temperá-los com sal, limão e pimenta. Deixar curtir por 1 hora. Pôr numa panela com azeite, o alho, cebola, aipo e deixar dourar. Juntar, tomates, gengibre, mostarda e hortelã. Colocar os camarões que estavam em molho, e cozinhar em fogo muito brando. Ao servir, cobrir com iogurte e amido de milho dissolvida num pouco de água fria. Levar rápido ao fogo (sem deixar ferver) e servir com arroz.

Koschaf

Ingredientes
2 colheres (chá) de água de flor de laranjeira
1 quilo de cenouras cruas raladas
250 gramas de amêndoas limpas
50 gramas de nozes
1 quilo de açúcar
Modo de Preparar
Colocar as cenouras numa panela com água fria e juntar o açúcar, deixando cozinhar em fogo muito brando e mexendo sempre com colher de pau. Quando estiver quase pronto, juntar as amêndoas picadas e deixar continuar em fogo brando. Quando estiver bem grosso, perfume com a água de laranjeira. Deixar esfriar e colocar em vidros ou compoteiras para descanso de dois dias ou mais.

Mulukhla - Creme de Galinha

Ingredientes
1 colher (café) de pimenta-do-reino branca
2 colheres (sopa) azeite de oliva
1 xícara (chá) de suco de espinafre
20 gramas de hortelã picadinha
1 copo de creme de leite
½ alho porro em rodelinhas
1 galinha cozida e picada
2 cravos-da-índia
sal à vontade
1 cebola
1 cenoura
Modo de Preparar
Desossar a galinha e picar em pedaços pequenos. Pôr na panela e juntar a cebola, cenoura e temperos. Cobrir com água fria e cozinhar em fogo muito brondo, cerca de 1 hora. Juntar o suco de espinafre, torne a dar uma rápida fervura, e na hora de servir adicionar o creme de leite bem batido. Servir bem quente regando com azeite.

Culinária Egípcia - Parte 4


CULINÁRIA EGÍPCIA
Banquete de faraó
No Egito, mais de cinco mil anos de história nos contemplam através de pratos, ingredientes e usos culinários que mantêm viva uma pequena parte do legado dos faraós. A cozinha do país se orgulha de uma trajetória longa e um passado esplendoroso, conservando alguns dos seus pratos mais emblemáticos, após vários milênios de mudanças e convulsões políticas, sociais e naturais.
Milhares de anos depois, a cozinha desta terra continua centrada em alguns dos produtos que as grandes dinastias do Médio Império consumiam: o grão-de-bico, as favas, as lentilhas, as tâmaras, as uvas, os figos, a mulujeya (variedade de alface protagonista de um dos pratos mais autênticos do país: a sopa de mulujeya), o pato, o borracho, a pomba ou o cordeiro, entre outros.
Tudo começa pelos mezze, aperitivos que podem acabar se tornando uma refeição dentro da refeição. Às vezes, a vanguarda é formada por molhos, outras, são cremes ou purês - guarnição de pratos como o homos (ou homus - creme de grão-de-bico), à ful (de favas secas), ao tahine (com massa de gergelim) - ou propostas mistas, algo entre o creme e a salada, como a baba ghannush (com beringelas).
É apenas o início de uma longa lista culinária que costuma prolongar-se por uma espécie de fritura como as falafel (preparadas com legumes), ora mais próximas de uma almôndega, como as kofta, a cafta que conhecemos (que pode conter carne ou peixe), ou os kibbeh , croquetes de bulgur e cordeiro.
A refeição principal fica à espera entre legumes em escabeche, beringelas fritas, legumes cozidos ou arroz mashi, preparado com carne picada e frutos secos, além de uma enxurrada de pratos de carne ou peixe e de um repertório variado de sobremesas.
Na formação da culinária da região, além do legado do Egito dos faraós, a influência do Império Persa, o domínio romano, o Império Otomano, a influência européia, há também o peso das religiões. Muçulmanos, judeus e cristãos de todas as igrejas deixaram os seus vestígios em cozinhas que nem sequer renunciam à carne de porco ou ao álcool.
Do lado do Egito, uma cozinha heterogênea e aberta, de clara sujeição árabe, fruto de um interminável fluxo de influências. Há uma visível preferência pelas hortaliças e pelos legumes: as favas, frescas e secas, o quiabo, o espinafre, a abóbora, a abobrinha, a cenoura, o repolho, a alcachofra, entre outros, compõem pratos principais, guarnições, molhos, cremes e purês.
Com relação às carnes, a cozinha egípcia prefere as aves. As lendárias pombas recheadas de ferik, o pato recheado de cebola ou todo tipo de prato preparado com frangos, codornas e borrachos. A carne delicada, aromática e suave do borracho costuma estar na origem de um delicioso arroz. Mas há também cordeiros, o recheado (al uzi) e o chawarma, assado no espeto, cuja carne se serve fatiada com arroz.
Quanto aos peixes e frutos do mar, podemos dizer que no Egito se consome pouco, e quase sempre nas regiões costeiras. Destaca-se a extraordinária qualidade dos grandes e saborosos camarões de Alexandria, os gambari, que costumam ser preparados com arroz.
Os egípcios gostavam de comer bem, mas não nos deixaram nenhum manual de culinária entre seus papiros. Através das representações das pinturas e relevos, algumas informações puderam ser obtidas pelos egiptólogos, não apenas quanto aos alimentos consumidos, mas também quanto a sua preparação. Carne de gado ou de galináceos, peixes, legumes e frutas faziam parte das refeições daquele tempo. Os pães tinham presença marcante na mesa e entre as bebidas a cerveja era a preferida. Usando facas, colheres e garfos, ou simplesmente comendo com as mãos, os egípcios tinham uma alimentação rica e saudável.Os antigos egípcios já temperavam seus alimentos com cebola e salsa e, para eles, a cebola era usada em rituais religiosos. Um sacerdote, à frente de seus devotos comia cebolas devagar, como se rezasse, enquanto lágrimas lhe corriam lentamente dos olhos. Achavam que a maioria das doenças provinha da má alimentação. O cardápio deles era variadíssimo para a época: três mil anos antes de Cristo, os egípcios já plantavam cevada, cultivavam fermento e vinhas e faziam pão, vinho, hidromel e cerveja. Mil anos depois, eles comiam carne de caça, aves, peixes, ostras e ovos. Em suas mesas havia também legumes como ervilhas, favas e lentilhas, e frutas como azeitonas, figos, tâmaras maçãs, romãs, abricós e amêndoas. Os banquetes dos faraós eram reuniões animadas, com jogos, música e danças. Na mesa deles, entre outros pratos deliciosos, costumava haver trufas. No Egito, eram as mulheres que organizavam os banquetes, dirigiam o serviço e presidiam a mesa.
Kebabs
Kebabs
Kebabs

Em sua origem, o Kebab foi a comida dos reis persas, mas já estava presente na culinária egipcia desde o Império Antigo. Por muito tempo este prato era especial e só era consumido uma vez por ano, por ocasito do ano novo. Hoje, o Kebab é um prato muito popular, que se espalhou por todos os continentes, feito de carne de carneiro ou frango, cortada em pedaços, marinada e grelhada, servida em um “espetinho”. Uma variação do kebab é o kofta, que é o mesmo prato feito com a carne moída e preparada do mesmo modo. Pratos com carne normalmente são servidos acompanhados de arroz e uma guarnição de salada verde. Também é servido em um prato acompanhado de pão e batatas fritas. No espeto podem ser misturados vários outros tipos de carne, peixe e vegetais.
Gastronomia e Poder
A agricultura e a gastronomia eram artifícios de status para os egípcios. Os nobres e as elites sacerdotais tinham prazer em se fazer representar a si próprio nas tumbas e nos templos, envolvidos na vida do campo, vinhas, cuidar das terras ou na avaliação dos produtos, junto de inúmeros funcionários. Durante a colheita chegavam aos campos os proprietários ou seus representantes, acompanhados de contingente de escribas, agrimensores, empregados e soldados, os quais iriam, antes de tudo, medir os campos de modo a determinar a percentagem do cereal que o camponês deveria entregar. As terras pertenciam ao Estado, às altas camadas sociais e aos templos, entregando a seus proprietários excedentes de produção – em geral menos da metade – como imposto. Um camponês nos tempos do Novo Império cultivava uma área cerca de 5 "aruras" (1,25 hectares), suficiente para uma família com cerca de 5 ou 6 indivíduos.
A comida egípcia é uma deliciosa combinação de sabores, graças aos distintos ingredientes que procedem da gastronomia mediterrânea, africana e árabe. Dois alimentos são básicos nos hábitos dos comensais egípcios, as aish, pedaços de pão consumido muitas vezes e cuja massa se prepara com distintas farinhas (a que mais fama têm é a "aish baladi", preparada com farinha mais grossa e escura) e as fuul, feijão gordos de cor marrom que se enfeitam com limão (as chamadas ful, feijão branco, se cozinham a fogo lento durante horas num caldeiro de cobre). As fuul se servem como acompanhamento para todo tipo de prato: verduras, saladas, frios, e em almôndegas que recebem o nome de felafel ou bem temperadas, com yogurt, queijo, alhos e ovos. Também se tomam em sanduíche enfeitados com tahini e vegetais em vinagre e ademais, podem ser a base do Ta'Miya que se come com os dedos.
Os egípcios comem tanto carne como peixe. As carnes podem ser de boi, cordeiro ou aves como o peru, o pato, o frango e o pombo. Os peixes, tanto de água salgada como doce, são frescos e estão bem preparados. Lhe aconselhamos provar os deliciosos camarões gigantes com molho de alho de Alexandria denominadas Gambari.
Kebab de camarões gigantes de Alexandria
Kebab de camarões gigantes de Alexandria
Como pratos típicos da gastronomia egípcia destacam o Mashi, arroz com carne que se acompanha com folhas de parreira, tomates, beringelas ou pimentões verdes, os mezze, toda uma gama de entrantes frios de procedência oriental que se servem em numerosas tigelas de pequeno tamanho. Trata-se de verdadeiras delicates, entre as que se encontram o tabbouleh, salada de salsa e sêmola de trigo de sabor ácido, a kobeiba, carne, peixe e nozes, a baba ghannoush, purê de beringelas com alho, as kibbeh, almôndegas de carne de cordeiro frita e sêmola de trigo, basterma, carne defumada, sambousek, tortas de verdura, hummus bi tahina, grão-de-bico em purê com pasta de sésamo, wara annab, folhas de parreira recheadas de distintos ingredientes e o betingan, rodelas de beringela temperadas.
Outros pratos típicos são o Koshari, capas superpostas de macarrões, arroz e lentilhas com salsa de tomate, o Fattah também leva capas mas estas são de pão seco encharcado em caldo, arroz e carne enfeitado com alho e vinagre e coberto com yogurt, nozes e passas; a Moulouhiya, sopa de espinafre, o Hanan, pombos recheados de grãos de trigo verde ou arroz, o shish kebab, brocheta de carne de cordeiro e a Kufta, rolos de carne picada de cordeiro à brasa. Todos estes pratos se servem acompanhados de pilau, arroz com verduras.
Quanto a sobremesas, igualmente que a maioria dos países árabes, são deliciosos. O preferido pelos egípcios é o Om Ali, mistura de pão ou pasta com leite, nueces, coco e passas que se toma quente. Se destinguem, ademais, o aish es serail, pedaços de pão com mel amolecida com xarope de açúcar, a baklava, massa recheada de nozes aromatizada com água mel ou com uma infusão de flro de limão e a kumafa, tallarines assados com açúcar, mel e nozes. Não deixe de prova-los.
Baklava
Baklava
Almoço de faraó tinha cervejinha e até pastel de queijo
Quando você estiver tomando aquela cervejinha com os amigos, faça um brinde aos egípcios. Pois se não foram eles que inventaram a bebida - afinal, de sua origem precisa pouco se sabe - foram eles que a aprimoraram. É o que conta o francês Pierre Tallet em seu livro "História da Cozinha Faraônica - A Alimentação no Egito Antigo". A cerveja e o pão eram a base da alimentação dos egípcios nos tempos dos Faraós, período que começa por volta do ano 3200 a.C. e termina em 332 a.C. quando Alexandre conquista o país.
O hábito de comer era algo sagrado naqueles tempos. E a mesa dos faraós era uma fartura. Para manter seu palácio sempre bem abastecido, eram necessários muitos funcionários. Cervejeiros, padeiros, açougueiros e doceiros eram comandados por superiores.

Bebidas
No que se refere às bebidas, o chá tem uma importância enorme na cultura egípcia. Ele é servido bem doce, a menos que você especifique o contrário. O café é servido no estilo turco, muito forte e bastante adoçado.
Uma bebida que pode ser bastante refrescante para os dias quentes no Egito, é o karkadeh, feito de pétalas secas da flor do hibisco, que pode ser servido quente ou gelado. Há também uma grande variedade de sucos de frutas. No inverno é servido uma bebida quente, doce e leitosa, misturada com passas, amêndoas e coco chamada de sahleb.
As comidas se acompanham normalmente com água, que deve ser mineral e é muito importante que a abram diante de você, embora também pode se beber cerveja como a local "Stella". Também se encontram cervejas de importação. Como curiosidade lembre-se que a cerveja foi inventada no Antigo Egito. Entre os vinhos destacam o tinto Chateu Giniclis, uma boa variedade de brancos e o rosado Rubi D'Egyte. Não são de excelente qualidade mas resultam aceitáveis.
As bebidas típicas egípcias são o karkade, que procede da flor do hibiscos e pode-se tomar quente ou frio, o shai, chá negro de forte sabor e a variedade conhecida como shai nana servido com folhas de hortelã, o ahwa, café turco, os sucos de manga, goiaba, banana, laranja, morango, cenoura, lima, tomate, cana de açúcar, romã e limão, entre outros, o tamarhindi, infusão feita com a polpa seca do tamarindo, o irssous, água de regaliz, o erfa, bebida de canela que se serve quente e coberta de nozes e o na na, de menta. Entre as bebidas alcóolicas destacam o ersoos, licor de forte sabor e odor, o zahib, uma espécie de aguardente e o yasoon, com sabor a anis.
A cerveja local é fraca e os vinhos e destilados egípcios são considerados fortes demais.
Os tipos de cerveja
Como uma das bebidas mais importantes da sociedade egípcia, a cerveja tinha muitos nomes e sabores distintos. Existiam dezenas de tipos. A mais difundida era a heneket, feita dentro de casa. A seremet, feita com tâmaras, também era uma das mais consumidas. Segundo o livro, ainda estão sendo pesquisados os processos de elaboração da bebida no Egito Antigo, mas já é possível saber que eles usavam ingredientes como figos, tremoços, mel e semente de gergelim para produzi-la.
Doces
Os egípcios também eram grandes doceiros. Algumas receitas encontradas tinham fins medicinais como a cura da tosse. Uma delas, a da bolacha shayat, foi deduzida segundo as pinturas do túmulo tebano do vizir Rekhmire, da XVIII dinastia. As bolachas eram feitas com chufa, uma raiz que ainda hoje é muito utilizada na culinária egípcia, água, tâmaras descaroçadas e mel. Quando a massa ficava pronta e formatada, as bolachas eram fritas em azeite de oliva.
As sobremesas no Egito sempre caem em uma das duas seguintes categorias: doces de massa e pudins ou frutas frescas. Os doces são: Mohallabeyya (creme à base de farinha de arroz, perfumado com água de rosas e com pistache), Om´ali (finas folhas de massa cozida banhadas em leite muito açucarado e misturadas com coco e pistache) e Konafa (uma espécie de massa de pistache, avelãs e nozes, envolta em aletria e mel).
Frutas frescas são a sobremesa mais comum, ainda que não sejam especialmente variadas.
Fonte: www.emporiovillaborghese.com.br

Culinária Egípcia - Parte 3


CULINÁRIA EGÍPCIA

CULINÁRIA ÁRABE

Junto com as sedas e especiarias vindas do extremo oriente, chegaram a Bagdá as massas e o sorvete. E, das cozinhas persas, passaram aos árabes, que os trouxeram para o ocidente. Da China veio o arroz, a cana-de-açúcar e algumas aves. A técnica do sorvete (do árabe, sarib) foi da China para a Índia e de lá para a Pérsia, onde há registros de que no séc. VI já se fazia sorvetes de água de rosas, frutas e pistaches.
A cozinha dos árabes do deserto, os primeiros muçulmanos, compunha-se de alimentação simples, de carne, poucos vegetais e pouquíssimo peixe. As conquistas muçulmanas puseram os árabes em contato com a cozinha bizantina e, através do comércio, com os produtos exóticos das já citadas China e Índia. Desses povos os árabes herdaram seu fascínio pelas especiarias e por misturar o doce com o salgado.
Mas é bom lembrar que os países árabes são muitos, extendendo-se por todo o norte da África e Oriente Médio, cada lugar com características próprias. Em geral, os países da costa do Mediterrâneo têm uma cozinha mais rica e variada, destacando-se o Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Líbano, Jordânia e Palestina. No receituário árabe, predominam cozidos e guizados.
Além da carne, são famosos na cozinha árabe a Babaganuj, um paté que, no Egito, é feito de beringela assada, com tahine (pasta de gergelim), suco de limão, azeite e alho; o hummus bi tahine (pasta de grão-de-bico) e o tabule, um prato libanês feito de trigo moído, com tomates, cebola, hortelã e pepino, temperado com azeite e suco de limão. Essas pastas são comidas com pão ou folhas.
No séc. VI os bizantinos já cultivavam, na Espanha, o arroz, mas foram os árabes que desenvolveram esse cultivo. Ziryab, escritor de Bagdá do século IX, deixou registrado como se comia na Espanha, sentados sobre almofadas ao redor da mesa baixa, servindo-se diretamente das bandejas, sem pratos individuais. Não usavam talheres, e tinham o pão como acompanhamento.
Fonte: www.angelfire.com
CULINÁRIA EGÍPCIA

CULINÁRIA ÁRABE

A culinária árabe tem raízes pra lá de milenares. A região foi o berço da civilização e das primeiras tradições culinárias.
No Iraque, os homens passaram a cultivar trigo, cevada, pistache, nozes, romãs e figos e criaram o pão chato e redondo. No Líbano surgiu o hábito de cobrir o pão com carne e cebola, nascia a esfiha. Do Irã vieram os ingredientes mais complexos como arroz, pato, amêndoas e frutos frescos, e muitas especiarias: cominho, cardamomo, coentro, feno-grego, cúrcuma e gengibre.
Com o fim das invasões, as diversas culinárias mesclaram-se em uma cozinha que cultivou um verdadeiro respeito por suas tradições.
O carneiro é o principal animal consumido. Sua carne é assada ou guisada, normalmente recheada e ricamente temperada. A carne de cabrito também chega às panelas, assim como a galinha e o peru.
Na falta de carne, ganham destaque os grãos, como o trigo, a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico e o arroz. Largamente apreciados também são as verduras e os legumes recheados e em conserva, os quibes e esfihas, as frutas secas e a coalhada.
As favas são típicas do Egito, presentes no fool midammis, sopa bem grossa à base de feijão, servida normalmente durante o café da manhã e o falafel, que já faz parte dos cardápios de outras nações árabes.
O peixe é abundante no litoral do Oriente Médio, temperado com uma rica seleção de especiarias e molhos e regado a azeites de oliva.

Fonte: www.bomprato.com

Mais sobre a Culinária Egípcia


CULINÁRIA EGÍPCIA

Contexto Histórico

Os antigos egípcios foram o resultado de uma mistura das várias populações que se fixaram no Egipto ao longo dos tempos, oriundas do nordeste africano, da África Negra e da área semítica. Até meados do século 20, por influência de uma visão eurocêntrica, considerava-se os antigos egípcios praticamente como brancos; a partir dos anos 50 do século 20 as teorias do "afro-centrismo", passaram a ver os Egípcios como negros. A língua dos egípcios (hoje uma língua morta) é um ramo da família das línguas afro-asiáticas (hamito-semíticas). Hoje a língua oficial é o árabe. Quando o Egipto se tornou uma província romana (30 a.C.) a população deveria ser cerca de sete milhões. Esta população habitava nas terras agrícolas situadas nas margens do Nilo, sendo escassas as populações que viviam no deserto, assim como hoje. A população do Egipto atual ronda os 79 milhões de habitantes, o segundo país mais populoso da África. A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências como na matemática, usada na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano. Destacaram-se ainda na astronomia e na engenharia. Atualmente o Egipto é uma república – República Arábica do Egito - governada pela constituição de 1971. Esta constituição estabelece no Egipto um estado socialista cuja religião oficial é o islão. O chefe de Estado é o presidente da república, e o chefe de governo, o primeiro ministro.

Economia e Agricultura

A base econômica do Egito faraônico era a agricultura, principalmente o cultivo de cereais, como trigo e cevada. O trabalho nos campos era facilitado pelas cheias anuais do rio Nilo, que fertilizavam as margens de terra, tornando-as bastante produtivas. Os camponeses constituíam a maioria absoluta da população. O trabalho no campo era regulado em função das três estações do ano, típicas do país, relacionadas o ciclo do Nilo: Akhit – a inundação, de julho a novembro; Peret – a chamada "saída" ou reaparecimento da terra cultivável do seio das águas – época de semeadura – que acontecia de novembro a março; Shemu – a colheita, que acontecia de março a junho. Analisada a paralisação das atividades durante a inundação, e considerando-se que a colheita, realizada entre fins de março e início de junho, terminava bem antes de ocorrer à nova cheia do rio Nilo, constata-se que o ciclo da agricultura básica durava pouco mais de meio ano.
Camponeses semeando a terra no "Peret"
Os camponeses de trigo e de cevada – cultivos básicos – sucediam-se desde os pântanos do Delta, ao norte, até a região de Núbia, no extremo sul. Uma vez o rio Nilo voltando ao leito normal após a cheia, iniciava-se o trabalho de cultivo da terra. A primeira tarefa dos camponeses era a aragem e semeadura da terra antes mesmo das águas da inundação se retirarem totalmente. Esses dois afazeres ocorriam no mesmo momento. Camponeses que revolviam a terra com arados e enxadas eram seguidos de imediato por outros camponeses que lançavam as sementes dos cereais, pisoteadas por animais (ovelhas, abras, etc.) de modo a penetrarem no solo. À época da colheita, os talos de trigo e de cevada eram cortados pelo meio utilizando-se uma pequena foice de madeira com dentes de sílex. Os talos eram depositados no chão. Feito isso, recolhiam-se às espigas em cestos, sendo transportadas à extremidade do campo. O cereal era então pisoteado por bois de modo a separar o grão da casca, em seguida peneirado. Os grãos eram acondicionados em sacas denominadas de khar, com 73 l.

Culinária

Os egípcios gostavam de comer bem, mas não nos deixaram nenhum manual de culinária entre seus papiros. Através das representações das pinturas e relevos, algumas informações puderam ser obtidas pelos egiptólogos, não apenas quanto aos alimentos consumidos, mas também quanto a sua preparação. Carne de gado ou de galináceos, peixes, legumes e frutas faziam parte das refeições daquele tempo. Os pães tinham presença marcante na mesa e entre as bebidas a cerveja era a preferida. Usando facas, colheres e garfos, ou simplesmente comendo com as mãos, os egípcios tinham uma alimentação rica e saudável.Os antigos egípcios já temperavam seus alimentos com cebola e salsa e, para eles, a cebola era usada em rituais religiosos. Um sacerdote, à frente de seus devotos comia cebolas devagar, como se rezasse, enquanto lágrimas lhe corriam lentamente dos olhos. Achavam que a maioria das doenças provinha da má alimentação. O cardápio deles era variadíssimo para a época: três mil anos antes de Cristo, os egípcios já plantavam cevada, cultivavam fermento e vinhas e faziam pão, vinho, hidromel e cerveja. Mil anos depois, eles comiam carne de caça, aves, peixes, ostras e ovos. Em suas mesas havia também legumes como ervilhas, favas e lentilhas, e frutas como azeitonas, figos, tâmaras maçãs, romãs, abricós e amêndoas. Os banquetes dos faraós eram reuniões animadas, com jogos, música e danças. Na mesa deles, entre outros pratos deliciosos, costumava haver trufas. No Egito, eram as mulheres que organizavam os banquetes, dirigiam o serviço e presidiam a mesa.

Receita – Kebabs

Em sua origem, o Kebab foi a comida dos reis persas, mas já estava presente na culinária egipcia desde o Império Antigo. Por muito tempo este prato era especial e só era consumido uma vez por ano, por ocasito do ano novo. Hoje, o Kebab é um prato muito popular, que se espalhou por todos os continentes, feito de carne de carneiro ou frango, cortada em pedaços, marinada e grelhada, servida em um “espetinho”. Uma variação do kebab é o kofta, que é o mesmo prato feito com a carne moída e preparada do mesmo modo. Pratos com carne normalmente são servidos acompanhados de arroz e uma guarnição de salada verde. Também é servido em um prato acompanhado de pão e batatas fritas. No espeto podem ser misturados vários outros tipos de carne, peixe e vegetais.

Gastronomia e Poder

A agricultura e a gastronomia eram artifícios de status para os egípcios. Os nobres e as elites sacerdotais tinham prazer em se fazer representar a si próprios nas tumbas e nos templos, envolvidos na vida do campo, vinhas, cuidar das terras ou na avaliação dos produtos, junto de inúmeros funcionários. Durante a colheita chegavam aos campos os proprietários ou seus representantes, acompanhados de contingente de escribas, agrimensores, empregados e soldados, os quais iriam, antes de tudo, medir os campos de modo a determinar a percentagem do cereal que o camponês deveria entregar. As terras pertenciam ao Estado, às altas camadas sociais e aos templos, entregando a seus proprietários excedentes de produção – em geral menos da metade – como imposto. Um camponês nos tempos do Novo Império cultivava uma área cerca de 5 "aruras" (1,25 hectares), suficiente para uma família com cerca de 5 ou 6 indivíduos.
Certas tumbas do Antigo Império mostram relevos onde se aplicam punições aos camponeses que tentavam ludibriar as autoridades no pagamento dos excedentes agrícolas como imposto. Situação curiosa é a que informam alguns registros: muitas vezes camponeses compactuavam com funcionários das propriedades esquemas de corrupção – mais precisamente o desvio dos grãos. A construção de celeiros para o armazenamento dos cereais colhidos pelos camponeses constituía uma grande preocupação dos proprietários das terras no Antigo Egito. No tempo do faraó Ramsés III em Mediet-habu, na margem oeste do Nilo em frente à moderna cidade de Luxor, e também a antiga cidade de Akhenaton – hoje Tell-el-Amarna – no Médio Egito, foram encontrados celeiros de 8 a 9 metros de diâmetro e de 7 a 8 metros de altura. Celeiros poderiam ser construídos em série, bem como foram encontrados pequenos celeiros no interior de jardins e casas.
Fonte: gastronomiaenegocios.uol.com.br

Culinária Egípcia


CULINÁRIA EGÍPCIA

No Egito, a dieta básica gira em torno de grãos como fava, grão de bico e lentilha. Um prato muito comum é o fool - um ensopado consistente feito de grãos de fava temperados com pasta de gergelim e suco de limão.
Entretanto, a grande maioria dos hotéis substitui este prato tradicionalmente leve, por um sistema de café continental, que inclui chá, torradas, bolos, manteiga, geléias e queijo fetta.
Os pães podem deixar um pouco a desejar, pois costumam ser do tipo achatado e redondo, tipo árabe. No entanto, são ideais para serem degustados acompanhados dos inúmeros tipos de patês e molhos típicos da culinária egípcia com a Tahina (pasta feita de gergelim) tão deliciosa quanto o Baba Ghanoug (mistura de tahina com alho e berinjela).
Algumas vezes o Bikli (porção de legumes sortidos, temperados e em conserva) também pode acompanhar uma boa refeição.
No Egito, o almoço é a refeição mais importante do dia e consiste num prato principal, com vários molhos e saladas, além dos acompanhamentos tradicionais.
Kebabs é um prato muito popular feito de carne de carneiro ou frango, cortada em pedaços, marinada e grelhada. Uma variação do kebabs é o kofta, que é o mesmo prato feito com a carne moída e preparada do mesmo modo. Outros pratos populares incluem o frango assado, o pombo recheado e a carne grelhada. Esses pratos normalmente são servidos acompanhados de arroz ou alguma massa e uma salada verde.
Pratos quentes de verduras são servidas como acompanhamento ou como alternativa aos pratos com carne.
Uma iguaria imperdível é o taamaya, similar ao felafel israelita que consiste em uma pequena quantidade de massa feita de grão de bico, que é frita e servida com pão ou salada.
Shawarma é um popular lanche rápido, e é encontrado principalmente nos mercados abertos e nas feiras. É carne de cordeiro cortada em fatias bem finas, junto com salada e tahina, enrolados no pão sírio.
O peixe é mais consumido nas regiões próximas ao Mar Vermelho, enquanto que a culinária em Aswan tem como base saborosos peixes de água doce, vindos do lago Nasser.
Os vegetarianos mais rígidos, não terão uma grande variedade nos pratos, pois a carne costuma aparecer na culinária egípcia, mesmo que em pequenas porções.
As sobremesas no Egito sempre caem em uma das duas seguintes categorias: doces de massa e pudins ou frutas frescas. Os doces são: Mohallabeyya (creme à base de farinha de arroz, perfumado com água de rosas e com pistache), Om´ali (finas folhas de massa cozida banhadas em leite muito açucarado e misturadas com coco e pistache) e Konafa (uma espécie de massa de pistache, avelãs e nozes, envolta em aletria e mel).
Frutas frescas são a sobremesa mais comum, ainda que não sejam especialmente variadas.
No que se refere às bebidas, o chá tem uma importância enorme na cultura egípcia. Ele é servido bem doce, a menos que você especifique o contrário. O café é servido no estilo turco, muito forte e bastante adoçado.
Uma bebida que pode ser bastante refrescante para os dias quentes no Egito, é o karkadeh, feito de pétalas secas da flor do hibisco, que pode ser servido quente ou gelado. Há também uma grande variedade de sucos de frutas. No inverno é servido uma bebida quente, doce e leitosa, misturada com passas, amêndoas e coco chamada de sahleb.
A cerveja local é fraca e os vinhos e destilados egípcios são considerados fortes demais.
Fonte: www.pratofeito.com.br
CULINÁRIA EGÍPCIA
Cairo, a cidade triunfante, é a magnífica capital do Egito. A maior cidade do Oriente Médio e também da África. Está localizada no meio de todas as rotas entre os três continentes: África, Europa e Ásia. È a cidade onde o passado e o presente se encontram.
A grande Cairo se estende nas duas margens do rio Nilo. Na margem oeste do rio fica o passado, ou seja, as grandes construções como as pirâmides de Queops, Quefrem e Miquerinos e a enigmática Esfinge na cidade de Giza. E na margem leste, a cidade do Cairo com seus modernos arranha-céus convivendo pacificamente com mais de 2000 anos de cultura Islâmica, Copta, Cristã e Judaica. Realmente é uma jornada através da história!
Para se chegar ao Cairo, alem do avião que é o mais rápido, eu recomendo uma viajem por terra vindo da Jordânia ou Israel, ou por mar vindo da Grécia ou Itália passando por Alexandria. Aventura é a palavra de ordem, mas na ânsia por conhecer a cidade tenha cuidado com guias muito solícitos, eles podem querer decidir tudo sobre sua estadia no Cairo. Planeje antes de embarcar, e com cuidado reserve hotéis ou albergues que você terá grandes chances de ter uma estadia prazerosa.
Visite as Pirâmides e a Esfinge na parte da tarde e espere para assistir o show de luzes e som que acontece diariamente no local, sempre ao cair da noite. Pela manhã visite o “Khan Alkalili Bazar” um grande mercado onde você encontra de tudo, desde raridades até cópias fajutas. Visite também a grande Mesquita do Cairo
“Mesquita de Alabastro – ou – Mohammed Ali “, lembre-se de estar discretamente vestido. O museu do Cairo está localizado na praça “Tahrir” e tem o maior acervo de produtos egípcios de todos os tempos, e o mais impressionante e inédito de todos que é o tesouro do Faraó Tutakamon.
A culinária do Egito é rica e bastante similar ao resto do oriente médio. Em pequenos restaurantes ou em outros mais sofisticados, experiemente a Kafta, Kebab, Tahina, saladas com berinjela, rolinhos com folhas de parreira, tomates recheados, lentilhas e sopas. È importante atentar para beber somente água mineral, por um motivo que nós os brasileiros estamos cansados de saber. Experimente um cruzeiro-jantar pelas águas do rio Nilo ao entardecer, é uma experiência deslumbrante.
É bastante seguro se deslocar pela cidade em táxi. As corridas não custam muito e os motoristas sempre entendem o idioma inglês e sabem aonde você quer chegar. Mas se você quer gastar bem menos dinheiro, suba numa van metropolitana, os destinos estão escritos também em inglês, eu acredito que esta seja uma experiencia meia assustadora porem divertida.
Para brasileiros, entrar no Egito é preciso visto, trate disto antes de sair do pais. E o perigo da violência que estamos acostumados a ouvir pelos noticiários não é aquilo que as vezes nos deparamos enquanto realidade, por isso, no Egito tenha somente tanto cuidado quanto em qualquer outro local urbano deste nosso universo!
Fonte: www.acessepiaui.com.br