terça-feira, 17 de junho de 2014

Olá, meus amigos, Gostaria de informar nossas novas atividades da Loja Caixa de Pandora – Arte, Música e Cultura pela internet e também pessoalmente na cidade de São Thomé das Letras – MG, e também divulgar o trabalho do músico Madan, com possibilidades de shows em todo o país. Os meus cursos e Harmonização de Ambientes também podem ser agendados em qualquer cidade do país, é só combinarmos, enviem um e-mail que combinaremos. Preços especiais para grupos em São Thomé ou em outra cidade. O site www.coisasdepandora.com.br ainda está em construção, então peço um pouco de paciência até que ele esteja pronto, envio um novo comunicado quando tiver mais novidades. Um excelente ano de Júpiter a todos, e vamos melhorar nosso corpo e nossas energias. Abraços, Heloisa Lesniak

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE NATAL

Ol� meus amigos,
� com grande alegria que encerramos o ano de 2010, um ano agitado, emocionante e com muitas vit�rias.
Espero que o ano de 2011 seja ainda mais vitorioso, com muitas conquistas para todos.
2011 ser� regido por Merc�rio, trazendo mobilidade, conhecimento, boa comunica��o e muitas id�ias novas para todos n�s.
No hor�scopo chines o ano ser� regido pelo Coelho, que traz um ano mais calmo, muito bem vindo e necess�rio ap�s o feroz ano do Tigre. Ser� um ano para repousar e curar as feridas ap�s as batalhas do ano anterior. A vida ser� mais facil e movimentada, e os resultados ser�o alcan�ados sem grandes esfor�os.
QUE 2011 SEJA UM LINDO ANO PARA TODOS N�S!!!
BOAS FESTAS!
Arvore%20Natal
Beijos de Luz,
Heloisa Lesniak

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Procura-se um Marido



Procura-se um marido

Escritora egípcia entra no filão das comédias românticas para mulheres de 30 anos e conta a saga de Bride, uma egípcia, farmacêutica, independente financeiramente, mas que ainda não arrumou um marido.

Claudia M. Abreu, de Roma claudia@agenciameios.com.br

Roma - Encontrar um marido no Egito aos 30 anos. Esta é a missão de Bride, protagonista do livro Che Il velo sia da sposa (Que o véu seja de esposa), da escritora e farmacêutica egípcia Ghada Abdel Aal, traduzido recentemente para o italiano, pela editora Epoché, e sucesso de venda nas livrarias do país, com direitos de publicação comercializados também para Alemanha e Inglaterra, mas ainda sem tradução para o português. Por meio de um divertido relato sobre os pretendentes que aparecem na sala da família de Bride, a escritora desenha um retrato atual da mulher na sociedade egípcia.


Claudia Abreu/Agência Meios Claudia Abreu/Agência Meios


Os dilemas de uma balzaquiana, formada em Farmácia, para arrumar um marido no Egito, estão no livro de Ghada Abdel Aaal

Tudo começou com um blog escrito em árabe (http://wanna-b-a-bride.blogspot.com), em 2006, idealizado pela escritora para encontrar amigos e dividir histórias. Era escrito com o pseudônimo Bride, esposa em inglês. Ghada tinha perdido a mãe e toda a sua família começava a se mobilizar para encontrar um bom marido para a moça. “Me apresentavam todos os tipos de pessoas”, disse Ghada, em entrevista à TG3 italiana.

 Aos poucos, post após post, a escritora percebeu que o seu dilema era comum a tantas outras moças no Egito, país que tem mais três milhões de mulheres entre 30 e 35 anos solteiras. Os seguidores do blog chegaram a 500, sempre ativos, publicando comentários. Hoje são mais de 600.

Ghada diz que, no início, tinha medo da reação das pessoas aos textos do blog, que eram divertidos, engraçados, mas também muito reflexivos. O Egito tem enfrentado uma dura crise econômica, que, como todas as crises, reflete nos hábitos e costumes da sociedade. As taxas de desemprego, por exemplo, são altas, superiores a 10% da população, e cerca de 20% vive abaixo da linha da pobreza.

Sem condições financeiras para manter uma casa, boa parte dos homens na faixa dos 30 anos não se arrisca, mora com os pais e não se casa. Se para eles pode ser até confortável, para as mulheres, na mesma faixa etária, a situação é sinônimo de fracasso pessoal.

Com as expectativas de casamento em baixa, somada à situação financeira das famílias do Egito, investir na profissão passou a fazer parte do cotidiano das mulheres de 30 anos que, cada vez mais, se dedicam ao trabalho e à formação universitária.

Segundo Ghada, formada em Farmácia, portanto doutora no Egito, é muito comum encontrar mulheres que trabalham fora, ganham mais do que os homens e não abrem mão da carreira e, claro, do uso da Internet. Fato que aparece nas perguntas da mãe de Bride para o futuro marido da filha: “E quanto ao trabalho? E à Internet?”. E um dos motivos do sucesso do blog, que abriu as portas para o livro de Ghada, que já vendeu 2.000 cópias na Itália.

Os pretendentes

A escritora, comparada à Helen Fielding - autora de Bridget Jones, de 2001, livro que virou filme - na mídia italiana, diz que não foi influenciada pela autora inglesa. Também não assistiu a série Sex and the City, da americana Candace Bushnell ou leu Comer, Amar e Rezar, de Liz Gilbert.

Começou a escrever simplesmente para contar a sua experiência e ouvir que não era “uma estranha que não conseguia encontrar um marido”. “Eu não esperava tanto sucesso, sinal de que precisávamos de uma voz que dissesse o que nós, mulheres árabes de 30 anos, sentimos (em relação à questão do casamento)”, disse a escritora à TG3.

No livro, Bride descreve 10 pretendentes, reunidos da experiência de Ghada, das suas amigas, e das seguidoras do blog, e os amigos da família, como tia Ficcanaso e tio Disco, que tentam, desesperadamente, encontrar um marido para a protagonista.

Do primeiro, um doutor homeopata, que depois vira um imitador de personagens famosos e se veste “como um arco-íris, com todas as roupas do varal”, passando pelo ladrão, que corteja Bride apenas para lhe roubar a carteira dentro do ônibus, até o baixinho, muito baixinho que “parecia um desenho animado” e que apaga todas as luzes da casa, por questões econômicas, e acende velas, irritando profundamente o pai de Bride, ao último, Imed “o Belo”, que vive em Londres, é casado, mas sua mãe quer que se case com uma egípcia, “pois assim, poderá voltar para casa a cada três meses”, Ghada descreve o comportamento de cada um deles, envolvendo o leitor na corrida da protagonista pelo casamento.

Depois do décimo, Bride decide parar um pouco com a busca frenética, mas uma amiga do trabalho, Noha, encontra um namorado. “Não é um rapaz bruto, só é magro como um junco, as orelhas, é claro, brigaram entre elas, mas é uma criatura de Deus”, escreve Bride, com uma tremenda dor de cotovelo, mas também cheia de energia para continuar a corrida, pois, no final, apesar do caminho tortuoso, Ghada, a autora, quer se casar - e deixa isso claro para as leitoras do livro e do blog. Assim como as ocidentais Carry Bradshaw, de Sex and the City, e Bridget Jones.